Hoje em dia existem tantos termos que nem sempre conseguimos nos manter atualizados, não é mesmo?
Há não muito tempo atrás o Netflix "criou" o termo Full Cycle ao comentar sobre um dos seus métodos de trabalho na empresa e ele se refere a todas as etapas do ciclo de vida dos softwares.
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Podemos dar especial atenção à parte de Design, geralmente o calcanhar de aquiles da maioria dos desenvolvedores, que acreditam que design = front end, achando que basta saber front, back e DB para ser um full stack. Clique aqui para descobrir mais detalhes do que realmente é ser um full stack.
Voltando ao Design, ele vai muito além da beleza do front-end. Design (digital) existe para facilitar o uso e trazer experiência relevante e significativa para o usuário seja quem ele for. Vai além da UI (User interface) e às vezes além do digital para criar sensações e boas emoções no usuário.
No geral, um engenheiro de software já é treinado para ser full cycle, porém nem todos os desenvolvedores de sistemas têm a oportunidade de aprender isso na faculdade ou em cursos. Isso requer uma mudança de mindset (mentalidade) para que você não apenas saiba fazer todas as etapas citadas anteriormente, mas também prepare a execução de forma a facilitar a etapa seguinte.
De acordo com o Bruno Rafael do Google Labs, se você deseja ser um desenvolvedor full cycle, deve conhecer e participar de todas as etapas do desenvolvimento de software:
ELABORAÇÃO: levantamento, modelagem e especificação
PLANEJAMENTO: definição de estratégias, formas, métodos e técnicas a serem utilizadas e como serão utilizadas, assim como ferramentas
CONSTRUÇÃO: não só desenvolvendo como também testando e otimizando
IMPLANTAÇÃO: configurando e colocando o produto em produção para liberação e uso
MONITORAMENTO/CONTROLE/MANUTENÇÃO: manter o software e identificar possíveis pontos de falha, usabilidade, manutenibilidade etc. Neste ponto, você usa o sistema como usuário final e, assim, consegue identificar pontos de dificuldades e “entra na pele” do operador, estando assim melhor preparado para identificar o que realmente interessa e torna o sistema agradável e que atende a real necessidade do cliente.